DREX 2026: veja quando o Real Digital será lançado e o que muda para o seu negócio

O que é o DREX

O DREX é a nova moeda digital brasileira, emitida pelo Banco Central do Brasil (BCB), e representa uma evolução direta do real em formato eletrônico.
O nome vem de Digital Real Electronic X, onde o “X” simboliza inovação, conexão e tecnologia.

Diferentemente das criptomoedas, o DREX não é descentralizado. Ele será controlado pelo Banco Central, com lastro total no real — ou seja, 1 DREX valerá sempre 1 real. Isso garante estabilidade, confiança e integração completa ao sistema financeiro nacional.

A proposta é simples, mas poderosa: modernizar a economia brasileira, aumentar a eficiência dos pagamentos e ampliar a inclusão financeira, tornando o real 100% digital.

Quando o DREX será implantado

O DREX está em fase piloto desde 2023, e a previsão oficial mais recente indica que a implantação inicial ocorrerá em 2026.
De acordo com o Banco Central, o DREX passará por três etapas principais:

1. Piloto controlado (2023–2025) – testes com bancos e fintechs.

2. Lançamento restrito (2026) – início do uso entre instituições financeiras e operações específicas.

3. Expansão ao público (após 2026) – quando cidadãos e empresas poderão utilizar o DREX em suas carteiras digitais.

Esse cronograma atualizado reflete a complexidade do projeto e a cautela do Banco Central em garantir segurança, escalabilidade e transparência antes do lançamento em larga escala.

Por que o DREX é tão relevante para o Brasil

O DREX é um marco na história do dinheiro brasileiro — um passo além do PIX, levando a digitalização a um novo patamar. Ele vai redefinir a forma como empresas, bancos e cidadãos movimentam valores, com foco em tecnologia e eficiência.

1. Inclusão financeira e modernização

O DREX tem o potencial de incluir milhões de brasileiros que ainda não possuem conta bancária, permitindo transações rápidas e seguras diretamente via aplicativos e carteiras digitais.
Essa nova infraestrutura também reduz a dependência de dinheiro físico, diminuindo custos de impressão, transporte e armazenamento.

2. Automação e contratos inteligentes

Uma das maiores inovações do DREX será a integração com contratos inteligentes (smart contracts) — mecanismos que permitem programar pagamentos automáticos baseados em condições predefinidas.
Imagine uma empresa que só libera o pagamento ao fornecedor quando o produto for entregue: com o DREX, isso acontece de forma automática, sem intervenção manual.

3. Tokenização de ativos e novos negócios

O DREX também trará o conceito de tokenização de ativos, permitindo que bens como imóveis, veículos ou títulos financeiros sejam convertidos em tokens digitais.
Isso abre portas para novos modelos de investimento e crédito, ampliando o acesso e a liquidez do mercado.

Como o DREX vai funcionar na prática

O funcionamento do DREX seguirá uma estrutura em camadas:

• Banco Central: responsável pela emissão e regulação da moeda digital.

• Instituições financeiras: atuarão como intermediárias, distribuindo o DREX ao público.

• Usuários finais: poderão utilizar o DREX para transações, investimentos e contratos automatizados.

O sistema será integrado ao PIX e a outras plataformas financeiras já existentes, garantindo compatibilidade e continuidade.

Vantagens do DREX para empresas e cidadãos

A chegada do DREX trará benefícios diretos e tangíveis:

• Pagamentos instantâneos e programáveis;

• Custos operacionais reduzidos;

• Transações seguras e rastreáveis;

• Maior transparência nos fluxos financeiros;

• Possibilidade de integração com soluções de Inteligência Artificial para automatizar processos contábeis e financeiros.

O Brasil será um dos primeiros países do mundo a adotar uma moeda digital nacional em larga escala, reforçando sua posição como líder em inovação financeira.

Desafios e riscos do DREX

Apesar do entusiasmo, o DREX enfrenta desafios importantes antes da sua implantação em 2026:

• Privacidade e proteção de dados: é preciso equilibrar segurança e anonimato das transações.

• Integração tecnológica: sistemas bancários e contábeis terão de se adaptar à nova estrutura digital.

• Regulação e transparência: regras claras serão essenciais para garantir a confiança do público e do mercado.

• Educação financeira digital: empresas e cidadãos precisarão entender como usar o DREX de forma segura e vantajosa.

O DREX e o impacto para as empresas brasileiras

Para empresários, gestores e profissionais de finanças, o DREX representa muito mais do que uma nova forma de pagamento. Ele exigirá uma reestruturação dos processos contábeis, fiscais e financeiros.
Empresas precisarão se adaptar para operar em ambiente 100% digital, automatizando pagamentos, tributações e registros contábeis.

Negócios que se anteciparem e compreenderem o potencial do DREX sairão na frente — especialmente aqueles que integrarem tecnologia e inteligência artificial em suas rotinas financeiras.

Considerações finais

O DREX, com previsão de implantação em 2026, marca o início de uma nova era econômica no Brasil.
Mais do que uma moeda digital, ele é um instrumento de transformação financeira, que promete mais eficiência, inclusão e transparência.

E para quem quer se preparar para essa revolução digital com segurança e visão estratégica, a Assis Contabilidade, em Sorocaba, é referência no acompanhamento das mudanças contábeis e tecnológicas do país. Com experiência sólida e visão de futuro, a Assis Contabilidade orienta empresas a se adaptarem às exigências do DREX, garantindo conformidade, eficiência e vantagem competitiva.